HABEAS CORPUS
Vim para soltar da garganta o verbo
o grito que te sufoca e te prende no papel
pois é este teu medo de alforria que te dá tropel
Mas cautela! Nada de estar em assoberbo...
Vim desatar o nó do laço que te aperta forte,
fazer desaparecer dele medos e dores,
fluir das suas entranhas flores e amores
e fazer-te largar para os mares do norte...
Que a tua voz se erga bem alto
Á altitude dos que esperam te ouvir
E dos que te desconheçam deste asfalto!
Esquece tudo o que antes te foi torpe,
que na nova via seja de maiêutica teu esculpir.
Estás solto dos teus grilhões. Que tenhas corpo!!!
Índia Libriana
Vim para soltar da garganta o verbo
o grito que te sufoca e te prende no papel
pois é este teu medo de alforria que te dá tropel
Mas cautela! Nada de estar em assoberbo...
Vim desatar o nó do laço que te aperta forte,
fazer desaparecer dele medos e dores,
fluir das suas entranhas flores e amores
e fazer-te largar para os mares do norte...
Que a tua voz se erga bem alto
Á altitude dos que esperam te ouvir
E dos que te desconheçam deste asfalto!
Esquece tudo o que antes te foi torpe,
que na nova via seja de maiêutica teu esculpir.
Estás solto dos teus grilhões. Que tenhas corpo!!!
Índia Libriana
1 comentários:
Um abraço. Que este espaço teu 'tenha corpo' e viva loooongamente!
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